segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sangue Furtivo


E os interesses românticos de Sookie estão em alta. Acho que nunca me tinha apercebido da quantidade de pessoas (homens, diga-se), que gostava de fazer mais do que lhe dizer bom dia.

Bill (vampiro), Eric (vampiro manda-chuva), Alcide (lobisomem), Sam (metamorfo-cão), Calvin Norris (metamorfo-pantera). E no final de livro ainda se notou algum interesse pela parte de Quinn (metamorfo, não digo é qual!).

Assim de repente, é possível que me tenha escapado algum, mas conto seis homens interessados. E nem um único é uma pessoa normal. Curioso, hã?

Até ligeiramente exagerado.

Mas bem, a história centra-se num denso novelo de tramóias, desde o metamorfo-killer, até à nova eleição de um novo líder da alcateia de Alcide, passando por uma ligeiramente mais secreta, e que não vou dizer, para não estragar a surpresa.

E bem, a verdade é que a história deste livro não me manteve o interesse tão em alta, apesar de manter a mesma compulsividade na leitura. Só lá para o fim é que a história ganha algum interesse real, pois até lá é relativamente desinteressante.

Muito humor, como é típico, muitas trocas de paixões, como é típico, e muitos favores cobrados a, e por Sookie, como é típico. No fundo, um livro típico, dentro do estilo a que já me habituei com esta autora. Não que isto seja necessariamente mau, é até muito bom, pois é um bom estilo, diga-se. Mas embora tenha gostado muito, e aprecie a originalidade nos detalhes, quer do enredo quer das personagens, começa-se a notar um certo esquema, nos livros.

Acontecimento chocante, envolvimento de Sookie, tempo para enredos secundários, duas páginas para ligar os enredos secundários com o enredo principal, revelação chocante, reviravolta total, fim. Espancamento aqui, espancamento ali, mais ou menos sangue, os livros são todos assim.

Não que me esteja a queixar, diga-se. Até que gosto desta rotina.

Sem comentários: